Somos assim. Aquele meio termo entre o tudo e o nada. Cada um sendo o tempo todo aquela possibilidade infinita de ser (qualquer coisa). Somos o um nesse infinito. Somos uma chance quase nula de sermos (assim). Somos tudo que ninguém mais é, foi ou será. Mas também somos o nada. O um entre infinitos. Aquele um que não faz diferença, que faz parte do todo que aí sim faz a diferença.
Auto estima é só essa passagem entre o tudo e o nada da significância. O caminho entre ser único e ser mais um. Um caminho sutil. Uma linha tênue. Uma fronteira confusa que faz toda a diferença na vida do um e nenhuma na vida do todo.
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