"Sou, em grande parte, a mesma prosa que escrevo. Desenrolo-me em períodos e parágrafos, faço-me pontuações, e, na distribuição desencadeada das imagens, visto-me, como as crianças, de rei com papel de jornal, ou, no modo como faço ritmo de uma série de palavras, me touco, como os loucos, de flores secas que continuam vivas nos meus sonhos."
B.S.



sábado, 5 de fevereiro de 2011

[como eu adoro essa cidade]

é só chegar em sao paulo e da-lhe febre e bichinhos indesejaveis habitando seu corpo. para quem passou o ultimo mes em lugares irrespiraveis, tal qual uma praia deserta, acho que entende o que estou falando. foram viagens (por favor, meus amores, viagem é com g! pode ser, tranquilo?) bem peculiares com incontaveis situaçoes ridiculas. vamos a algumas: entre um caminho curto e um super comprido, a opcao é meio obvia. a nao ser quando esta de noite, nao existe uma luz que te ajude a desviar das varias pedras no meio do seu caminho, está alagado e chovendo. pois é, adivinha qual foi o escolhido? e o melhor é voltar de madrugada, quase precisando de um bote para atravessa-lo e virando comida para insetos de todos os tipos; ficar trancada para fora de seu quarto e com opçoes meio escassas de lugares para dormir. e com uma insonia delicia, nao nos esqueçamos; chegar numa casa inabitada por meros 2 anos e ter que limpa-la. os morcegos, baratas, aranhas, insetos e formigas (muitas formigas!) nao gostaram muito e travaram uma batalha intensa com os novos moradores; ter que tomar banho gelado de madrugada (sem nenhum preparo psicologico) porque sua cabeça resolveu se rebelar contra voce mesmo; ah é, e falando em banho, toma-lo ao livre, assistindo ao por-do-sol e, a parte ruim, novamente os mosquitos (deja vu). isso por causa do esgoto e talz, mas essa parte é grande demais pra explicar agora; e me pergunta se tinha algum sinal no celular? era deserta mesmo, gente. ok, esses foram alguns. isso só pra mostrar que apesar de tudo eu estava otima. cheguei em sao paulo ontem e adivinha? pois é, fiquei em casa morrendo, com febre e todos os seus efeitos. ai como eu adoro esse cidade, viu? mas antes de terminar preciso confessar uma coisa: é bom voltar pra casa. nao só bom como eu preciso disso, preciso do meu lugarzinho as vezes. pena que a localizaçao inclui transito, poluiçao, superpopulacao e varios egos inflados por aí.

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