Quis compartilhar as respostas.
Minha dúvida em relação à vida e ao meu sentido nela são tantas e ao mesmo tempo nenhuma. O 'tantas' refere-se a nossa pequenez diante do universo. A falta de um fim universal me intrigou desde pequena. Sempre acreditei em finais e não entendo o que vem depois disso: o que está além do universo? Onde acaba esse além infinito? E por acreditar tanto em finais, saber que a vida chega ao fim é o suficiente. O que existe ou deixa de existir além dela não me importa muito. Minhas dúvidas se formam em torno do que é infinito. A vida, por ser finita, me basta. E quaisquer dúvidas que me apareçam, de repente, acerca de sentidos existenciais, não são importantes o suficiente diante dessa vastidão toda que nos envolve lá em cima.
A certeza em relação à vida é que existe a morte, e isso eu li em algum lugar. Certezas inconstantes tenho várias, a cada segundo elas mudam um pouquinho. Certezas absolutas tenho duas: meus pais. O sentido da vida está justamente no fato de que não existe um sentido da vida. De Monty Python a Alberto Caeiro tirei tais conclusões. Como o mestre disse, que uma flor não é mais do que uma flor, não tentemos também descrever a vida como outra coisa. A gente vive aqui e agora e isso é o importante. A gente morre também, alguma hora. Não tenho uma razão de estar aqui, mas estou feliz que seja dessa maneira.
Lindo.
ResponderExcluir(descobri que sou um robô, pelo menos o seu Blogger acha que eu sou)